quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Brasil teve 42.416 assassinatos em 2012.. / Exame

As 100 cidades do Brasil com mais mortes por arma de fogo

O Brasil registrou 42.416 mortes por armas de fogo em 2012, sendo que a grande maioria (40.077) é formada por casos de homicídio.


Armas: revólver sendo disparado

George Frey/Bloomberg
São Paulo – O Brasil registrou 42.416 mortes por armas de fogo em 2012, sendo que a grande maioria (40.077) é formada por casos de homicídio. Os dados estão no “Mapa da Violência 2015”, divulgado hoje pelo governo federal e pela Unesco.
O relatório traz ainda o ranking das 100 cidades com mais mortes causadas por armas de fogo. A lista leva em conta apenas municípios com mais 20 mil habitantes.
Veja a seguir a lista das 100 cidades que mais registraram óbitos por arma de fogo. 

MunicípioUFPosição no rankingTaxa média de mortes* por arma de fogo (por 100 mil hab, 2010-2012)Taxa média de homicídios por arma de fogo (por 100 mil hab, 2010-2012)Total de mortes* por arma de fogo 2012Total de homicídios por arma de fogo em 2012População em 2012
Simões FilhoBA130,1126151140121.416
AnanindeuaPA105,1104,9457456483.821
Lauro de FreitasBA95,391,4178163171.042
PilarAL95,295,2383833.623
Mata de São JoãoBA94,793,1595841.527
Campina Grande do SulPR93,992,2323239.404
Porto SeguroBA93,292,9125125131.642
GuaíraPR89,288,1232231.013
MaceióAL8988,8762761953.393
CabedeloPB10º86,986,9424260.226
ItabunaBA11º84,884197197205.885
ArapiracaAL12º84,884,7176175218.140
Rio LargoAL13º84,684,6707068.952
ItaparicaBA14º82,682,6232320.994
BuritisRO15º79,878,8343433.397
São Miguel dos CamposAL16º78,778,7383856.319
SerraES17º78,177,4317315422.569
CondePB18º76,773,7191922.154
Santa RitaPB19º7676107107121.994
Marechal DeodoroAL20º75,875,8404047.504
MarabáPA21º72,872,3164163243.583
ItapissumaPE22º72,672,6161624.321
João PessoaPB23º7271,3504499742.478
MaritubaPA24º71,871,86060113.353
ValençaBA25º69,869616090.319

Condomínio de Ideias: "Crise de tudo" / / Glauco Fonseca / contribuição...

Condomínio de Ideias: "Crise de tudo" / / Glauco Fonseca / contribuição...: http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=35092894162 Crise de tudo  Quando um carro que não é táxi, mas que transporta passageiros...

"Crise de tudo" / / Glauco Fonseca / contribuição de Maria Zilnete M Gomes

http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=35092894162


Crise de tudo 

Quando um carro que não é táxi, mas que transporta passageiros cobrando mais ou menos (mas não é táxi), é algo considerado uma inovação espetacular, então algo está muito errado neste mundo. Pessoas se estapeando, greves, passeatas, tudo para deter o avanço e a promoção do tal Uber demonstram o quanto já estamos em fase de bloqueio mental agudo. Não há nada de novo. São automóveis que levam pessoas da Gávea para Belford Roxo. Só isto. E a pancadaria rola solta, porque táxi não é. Ora bolas. Quando me perguntam se sou contra ou a favor do Uber, mando a pessoa para o raio que a parta. Eu tenho muito mais o que fazer e pensar. E se isto é uma grande inovação, então me tirem os tubos.

Nos quesitos inovação e criatividade, o mundo anda modesto e o Brasil cada vez mais parado. Costumo dizer que a proliferação do Aedes Aegypti se dá em todo o país, pois ele todo está parado e, com diziam nossos antepassados, águas paradas não movem montanhas. Tudo no Brasil está parado, até as águas. A microcefalia, antes uma característica de nossa classe política e empresarial, agora deixou de ser ofensa e virou doença endêmica. O que é ruim, o que faz mal, o que não presta, isto sim, avança no Brasil.

Esse marasmo que acomete a nossa sociedade, pendente como se fosse uma novem negra sobre nossas cabeças, é fruto da preguiça e da inépcia de quem lidera, somada à mania socialista de distribuir dinheiro público (nosso!) para empresários e para os pobres sem pedir deles nada notável em troca. Empresários ganham empréstimos a taxas ridículas, para dar corpo a projetos absurdos de um governo estúpido (Pré-Sal, transposição do São Francisco e outros) e nada concluem nem agregam qualquer valor. Já as camadas mais pobres, recebem os cala-bocas tipo bolsa-família, usam seus cartões da cultura para comprar cigarros e também nada agregam de valor a si mesmos, às suas comunidades e ao país. Dinheiro posto fora, algo tão triste quanto dinheiro desviado por corrupção.

Enquanto há países investindo em novas tendências energéticas, sistemas de mobilidade urbana, alternativas para remissão ou cura de doenças, novas técnicas agrícolas, métodos inovadores na educação e em tantas outras frentes agregadoras, aqui apostamos num pré-sal, brigamos a tapa com mosquitos que deformam nossos bebês, contratamos a peso de ouro médicos (?) precaríssimos de Cuba e somos parceiros de ditadores de todos os matizes. Enquanto outros apertam cintos, reduzem ou otimizam seus custos de gestão, investem em novos materiais e sistemas, aqui mantemos no poder milhares de ineptos, ladrões e corruptos, com a lúdica esperança de que um único juiz vá nos salvar.

Não se evolui sem criatividade e inovação. Nossa maneira de ver e de fazer as coisas está nos levando para o fundo de um abismo mais profundo do que uma sonda do pré-sal pode atingir. O Brasil não lidera nem mesmo na América do Sul, decai em índices diversos que apontam corrosão em nossa qualidade de vida e avança no escuro, esperando encontrar uma saída ao acaso, por sorte ou por destino. Não há.

Criatividade e inovação são iniciativas que requerem muito, muito trabalho e investimento sério. Essas duas forças sempre tiveram berço nas universidades e nas empresas. Mas no Brasil, país onde as universidades viraram berçários de comunistas e onde as empresas viraram reféns de conluios, da corrupção e da recessão, criatividade máxima é escapar da cadeia ou ter um amigo no STF.