apoio (financiamento) do governo. Elas geram divisas e abrem espaço para produtos industrializados produzidos no Brasil, assim como para a expertise aqui desenvolvido.
Um novo estudo está sendo divulgado hoje pela LCA Consultores, em reportagem do Valor Online. Nele está detalhado que as quatro maiores empresas brasileiras do setor Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e OAS obtêm 45%, em média, de suas receitas totais no exterior, com atuação do quarteto espalhada por 54 países. Hoje, estas empresas fazem parte de uma lista de 225 maiores companhias de engenharia do mundo.
Um novo estudo está sendo divulgado hoje pela LCA Consultores, em reportagem do Valor Online. Nele está detalhado que as quatro maiores empresas brasileiras do setor Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e OAS obtêm 45%, em média, de suas receitas totais no exterior, com atuação do quarteto espalhada por 54 países. Hoje, estas empresas fazem parte de uma lista de 225 maiores companhias de engenharia do mundo.
Há a constatação de que estas empresas hoje acabaram se transformando em grandes "players" do capitalismo nacional, assumindo o espaço na economia que antes eram de empresários do setor industrial do setor produtivo.
Hoje, muitos destas indústrias tiveram seus controles transferidos para grandes multinacionais de mercado global. Por outro lado, em função de seu tipo de atividade, as construtoras acabaram no plano nacional aliadas do setor imobiliário articulado com o setor financeiro e grandes esquemas de especulação.
Numa avaliação de sua atuação internacional, na América Latina estas empresas passaram a disputar espaços com construtoras espanholas e chinesas que também atuam globalmente. O caso das espanholas FCC e Acciona que atuam aqui nas obras do Porto do Açu, são exemplos de como este processo está se desenrolando.
As espanholas buscam alternativas para enfrentar a crise econômica europeia em que a redução dos investimentos governamentais faz suas empresas buscarem novos mercados. No caso chinês, o fato está ligado também às suas capacidades econômicas, ajudadas pelo governo que garantem vultuosos financiamentos, em trocas da obtenção das obras que consideram vantajosas economicamente.
Vejam abaixo alguns dados sobre a realidade da construção de obras de infraestrutura em nosso continente da América do Sul. A reportagem chama a atenção para um caso do Equador onde só a China está construindo sete de oito hidrelétricas de médio porte que permitirá àquele país não apenas se tornar autossuficiente em termos de energia, como também exportar os excedentes.
Interessante observar que a liderança em atuação na América do Sul é hoje de empresas espanholas:
Numa avaliação de sua atuação internacional, na América Latina estas empresas passaram a disputar espaços com construtoras espanholas e chinesas que também atuam globalmente. O caso das espanholas FCC e Acciona que atuam aqui nas obras do Porto do Açu, são exemplos de como este processo está se desenrolando.
As espanholas buscam alternativas para enfrentar a crise econômica europeia em que a redução dos investimentos governamentais faz suas empresas buscarem novos mercados. No caso chinês, o fato está ligado também às suas capacidades econômicas, ajudadas pelo governo que garantem vultuosos financiamentos, em trocas da obtenção das obras que consideram vantajosas economicamente.
Vejam abaixo alguns dados sobre a realidade da construção de obras de infraestrutura em nosso continente da América do Sul. A reportagem chama a atenção para um caso do Equador onde só a China está construindo sete de oito hidrelétricas de médio porte que permitirá àquele país não apenas se tornar autossuficiente em termos de energia, como também exportar os excedentes.
Interessante observar que a liderança em atuação na América do Sul é hoje de empresas espanholas: